27 de novembro de 2012

Isolados: Os filhos da Globalização Digital.

 
Dias destes, vendo televisão, vi um comercial que uma mulher reclamava que a vida estava parada, que ela queria conhecer o mundo e que “ele” era muito limitado... com o corte de cena... descobri que ela falava do seu computador... e não do marido como a propaganda tentou simular...
 
Dias destes, pelo Facebook, recebi uma frase que dizia: “Você acha que as pessoas legais sempre estão longe de vocês... pois é, são legais porque estão longe”...

 
Crianças já não brincam nas ruas, pais já não almoçam com seus filhos... a educação, a informação, ficaram confinadas aos computadores, as salas de aulas... não se aprende a conviver... a cair e levantar... a apanhar e em segundos voltar a brincar como nada houvesse acontecido!
 
Não somos mais criados para compreender, amar, sentir e experimentar... agora estamos no mundo, sabendo de tudo, participando de tudo... mas sempre do outro lado da tela... distante, frios, passivos...

Estou com a TV mais tempo desligada, estou menos tempo em frente a um computador... saio sem celular... Mas falta gente... e isolados, segregamos, discriminamos, separamos, marginalizamos... nos mecanizamos, ou melhor, nos tornamos apenas um produto tecnológico... reféns de uma maquina... prisioneiros de uma tela brilhante!
 
É hora de aproveitar do sol, sentir o vento, passear, brigar e perdoar, largar o mouse e abraçar, deixar de digitar e apenas tocar... tocar o outro, para deixar de ser apenas mais um “acessório” da tecnologia!
 

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