Ele quer enfrentar o contrabando e o tráfico de armas e drogas
São Paulo (09) - Uma solução nacional para um grave problema nacional. É essa a lógica que levou José Serra a propor a criação do Ministério da Segurança Pública para enfrentar o contrabando e o tráfico de armas e drogas, crimes contra os quais o atual governo pouco fez. Nesta quinta-feira, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Serra detalhou o projeto: "é para atuar das fronteiras ao litoral".
Com o Ministério, Serra vai articular todas as forças disponíveis no país: Polícia Federal, polícias estaduais e Polícia Rodoviária Federal. Vai contar ainda, quando necessário, com o apoio e colaboração da Receita Federal e das Forças Armadas.
O Ministério vai repassar recursos aos Estados para reforçar as atividades e melhorar as condições da segurança pública, modernizar as polícias e requalificar os policiais.
Serra vai criar também uma polícia fardada, ligada à Polícia Federal, para cuidar das fronteiras, dos portos e dos aeroportos. A Polícia Federal, apesar de qualificada, tem pouca gente e não pode combater com eficácia o controle de fronteiras. Ao mesmo tempo, um praça do Exército não tem treinamento adequado para conferir notas fiscais ou detectar contrabando.
"Nem o Rio nem São Paulo produzem as armas que são apreendidas. Segurança tem que ser prioridade. Vou criar o Ministério da Segurança, e não vai ser um ministério a mais para amigos, companheiros ou compadres", avisou.
Para José Serra, ações estratégicas de segurança têm que visar não apenas a tranqüilidade dos cidadãos, mas proteger a juventude, hoje exposta ao poder do tráfico de drogas. "Ou o governo federal assume o comando da repressão ou o Brasil não tem como ganhar a guerra contra o crime", afirma Serra.
Fonte: Assessoria José Serra
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