O filho mais velho de Michael Jackson testemunhou nesta quarta-feira, 26, no processo movido por sua família que investiga o envolvimento da AEG Live na morte do cantor e disse que o astro pop estava descontente com a produtora de shows da turnê "This Is It", de 2009.
Prince Jackson, de 16 anos, disse que viu seu pai muitas vezes ficar chateado quando ao telefone com o presidente-executivo da AEG Live, Randy Phillips, mas foi incapaz de se defender nos desentendimentos.
"Ele desligava o telefone, ele às vezes chorava", disse Prince aos jurados em um tribunal de Los Angeles sobre seu pai. "Ele dizia: 'Eles vão me matar. Eles vão me matar'... Ele era como minha avó. Ele era muito bom para brigar com qualquer um."
Pequenas partes de uma gravação de vídeo com o depoimento de Prince e sua irmã Paris foram mostradas no tribunal na semana passada, mas Prince Jackson foi o primeiro membro da família a depor pessoalmente no julgamento.
Prince, que falou após quatro anos e um dia da morte de seu pai, tinha 12 anos quando Jackson morreu aos 50 anos em Los Angeles de uma overdose do anestésico cirúrgico propofol, antes de uma série de shows que marcaria seu retorno aos palcos, em Londres, em 2009.
A mãe do cantor de "Thriller", Katherine, está processando a AEG Live, que promovia os shows de Jackson, por negligência em contratar o doutor Conrad Murray como seu médico particular.
Murray cuidava do cantor enquanto ele se preparava para os shows e foi condenado por homicídio culposo em 2011 por administrar o propofol que matou Jackson.
A AEG Live disse que não contratou ou supervisionou Murray e argumenta que Jackson tinha prescrição para medicamentos e problemas de vício por anos antes de entrar em qualquer acordo com a companhia.
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