Enquanto institutos, Ongs e cientistas sociais ficam buscando rótulos para aplicar nas crianças, elas ignoram tudo isso e, nos morros, nas cidades, nas vilas, nos grotões, nos alagados, nas selvas, nas montanhas, nos barracos, nas mansões, nos campos e nos confins, continuam se tratando como crianças. Simplesmente e maravilhosamente crianças.
Vamos na delas.
Criança é, ainda, o horário nobre do ser humano.
O ponto alto do aprendizado. Da sensibilidade.
Pura pedra preciosa se lapidando.
Energia pulsante e irradiante.
O momento lindo da raça humana não merece tratamentos tipo "carentes", "de baixa renda", "em situação de risco ..."
Cidades, escolas, grupamentos humanos, até países, podem ser rotulados.
Nunca crianças.
Aposentemos adjetivações ofensivas ao ser humano.
07.10.2002
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